Avaliando a atuação dos deputados evangélicos na Câmara dos Deputados do Brasil: comportamento partidário ou religioso? - Priscilla Leine Cassotta

Mestrado. Orientação: Profa. Dra. Maria do Socorro Sousa Braga.

Resumo: Desde a redemocratização do país, os evangélicos vêm ampliando significativamente os seus espaços de atuação na sociedade brasileira. Contrariando a imagem de que o evangélico não se mistura à política, passaram a lançar candidaturas próprias, com grande visibilidade a partir das eleições para o Congresso Constituinte em 1986. No entanto, apesar da presença desses parlamentares evangélicos na política partidária, não há no Brasil um partido evangélico. Ou seja, as demandas dos grupos evangélicos no Brasil não são canalizadas por um único partido. Assim, a presente pesquisa tem por objetivo geral avaliar em que direção o parlamentar evangélico tem orientado sua atuação na Câmara dos Deputados do Brasil. Mais precisamente, buscamos responder as seguintes perguntas: qual é a natureza dos principais projetos de Lei apresentados pelo representante evangélico? Como o deputado evangélico tem expressado suas preferências nas votações nominais, de acordo com o partido ou mais próximo das convicções religiosas? A nossa hipótese é que os deputados evangélicos não formam um grupo coeso suprapartidário e, sendo assim, enviam projetos de Lei e votam de acordo com o seu partido político. Para tanto, analisaremos as proposituras desses deputados, bem como as votações nominais das seguintes legislaturas: 53º (2007-2011) e parte da 54º (2011-2014).

Autores

Priscilla Leine Cassotta

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